Assumir a presidência do CVG-RJ é, para mim, uma honra imensurável — não apenas pelo desafio profissional, mas por ser a primeira mulher em quase seis décadas de história a ocupar essa posição. É um marco simbólico, um reconhecimento importante, mas também um grande desafio.
O novo é sempre desafiador, mudar um modelo de décadas requer muita coragem e firmeza. Estou assumindo esse lugar com responsabilidade e profunda consciência de que represento muitas outras mulheres que ajudaram — e ainda ajudam — a construir o mercado de seguros no Brasil.
O protagonismo feminino nessa gestão propõe uma liderança servidora, uma diretoria executiva construindo um trabalho em conjunto, integrando as pessoas. Contaremos com a experiência dos antecessores e do conselho consultivo. Com o apoio das beneméritas e dos associados. Teremos um ambiente equilibrado onde gênero, idade ou tempo de mercado não sejam barreiras, mas sim fontes de enriquecimento mútuo. Acreditamos na força da colaboração entre o novo e o experiente, entre homens e mulheres, entre diferentes visões de mundo.
Nosso setor é essencial para a proteção da sociedade. E para continuar cumprindo essa missão com excelência, precisamos refletir essa sociedade em sua diversidade. Acredito que essa nova fase do CVG-RJ trará não só mais representatividade, mas também uma nova forma de pensar, de ouvir e de agir.