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Principal pauta do dia: a reforma da Previdência


A reforma da Previdência parece caminhar a passos largos. O presidente Jair Bolsonaro disse ontem em entrevista à TV Record que pretende se debruçar sobre o texto da reforma da previdência já nesta quinta-feira em Brasília. Ele não quis bater o martelo ainda sobre a idade mínima. “A grande dúvida na idade é se passaria para 62 ou 65 os homens e para mulheres 57 ou 60. Isso será definido hoje, segundo o presidente.  Bolsonaro defende que deve levar em conta as disparidades regionais do país como as diferenças de expectativa de vida.


Na entrevista, Bolsonaro afirmou que é “obrigado a fazer a reforma porque senão o Brasil quebrará em 2022”. O Brasil gasta 28% do PIB com o pagamento do salários a servidores da ativa dos três Poderes, somando União, estados e municípios, e Previdência dos trabalhadores públicos e privados, o equivalente a R$ 1,9 trilhão. Em países como Colômbia, Chile e México, o percentual é oito a dez pontos menor. A situação determina a cautela na administração da máquina pública.


Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, evitou se comprometer com um prazo, mas chegou a mencionar como possível uma aprovação na Câmara até maio, quando então seria enviada ao Senado, e votada pelos colegas até julho, segundo Valor e Folha. O texto terá que passar novamente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por uma comissão especial. Vale lembrar que a proposta anterior levou quatro meses para superar essas fases nas comissões e mais um mês de negociações antes da primeira tentativa de votação.


Certamente essa discussão beneficiará o segmento de previdência privada aberta, uma vez que enfatiza a necessidade de cada indivíduo poupar para prover suas necessidades no futuro. Para isso, é preciso que a economia cresça para gerar empregos e renda, o que possibilitará mudar o atual quadro financeiro das famílias de inadimplência para poupança.

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